A partir de 2027, travessia entre o Riacho Grande e o bairro Tatetos, em São Bernardo, terá duas embarcações modernas que garantirão o dobro da capacidade atual para veículos
A Secretaria de Parcerias em Investimentos do Estado de São Paulo publicou ontem o edital da concorrência para a concessão patrocinada do projeto que irá modernizar e dobrar a capacidade da balsa João Basso, que faz a travessia entre o Riacho Grande e o bairro Tatetos, em São Bernardo.
Atualmente operada pela Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), a travessia possui apenas uma embarcação com 40 lugares para veículos e 300 ageiros, que costuma não dar conta da demanda e gerar reclamações de usuários, conforme já relatado pelo Diário.
A nova empresa que ganhar a concessão da operação tem o compromisso de substituir a balsa por uma mais moderna e aumentar a quantidade de vagas. Serão duas embarcações de 40 lugares, totalizando um espaço para 80 veículos. A capacidade para ageiros também será ampliada para 400 pessoas, considerando as duas balsas.
As novas embarcações da travessia João Basso serão movidas por motor elétrico, que agride menos o meio ambiente. Além da ampliação da capacidade, o projeto contempla reforma do terminal de ageiros e melhorias em toda a estrutura. Também haverá um aumento da frequência da operação. Serão quatro viagens por hora nos horários de pico.
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CONCESSÃO
A concessão será feita por meio de uma PPP (Parceria Público Privada) e inclui ao todo 14 travessias hídricas do Estado de São Paulo, que somam um investimento estimado em R$ 2 bilhões.
Entre elas estão as três travessias que conectam bairros São Bernardo a bairros da Capital, operadas pela Emae. Além da João Basso, as balsas que conectam Taquacetuba (bairro de São Bernardo) ao Bororé (na Zona Sul de São Paulo) e Bororé ao Grajaú, ambos na Capital, fazem parte do projeto.
A embarcação que liga o bairro são-bernardense Taquacetuba ao bairro da Zona Sul de São Paulo será trocada por uma embarcação elétrica com capacidade para 18 veículos. A frequência será de duas partidas por hora nos horários de pico. Já a travessia Bororé-Grajaú ganhará duas balsas elétricas com capacidade para 36 veículos. Ambas as travessias terão ainda um terminal de ageiros novo de 50 metros quadrados e melhorias nas rampas de o.
FILAS
Com as mudanças propostas, a expectativa é de redução das longas filas. Usuários da balsa João Basso reclamam constantemente que precisam esperar aproximadamente três horas para embarcar nos horários de pico.
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