Turismo Titulo Dica
Brasileiros enfrentam filas e recusas na busca por visto dos EUA

A procura por vistos para os Estados Unidos aumentou nos últimos meses, especialmente nas categorias de turismo e negócios (B1/B2), e trouxe de volta um velho temor: o da temida recusa

Natasha Werneck
11/06/2025 | 12:20
Compartilhar notícia
FOTO: Unsplash


O desejo de pisar em solo americano segue forte entre os brasileiros, mas o caminho até o sonhado carimbo no aporte ainda envolve espera, burocracia e muita ansiedade. A procura por vistos para os Estados Unidos aumentou nos últimos meses, especialmente nas categorias de turismo e negócios (B1/B2), e trouxe de volta um velho temor: o da temida recusa.

LEIA MAIS: Visto americano em 2025: veja dicas que podem aumentar sua aprovação

Segundo dados do Departamento de Estado dos EUA, o Brasil está entre os líderes em pedidos de visto, mas também figura com números expressivos de negativas — muitas delas por falhas que poderiam ser evitadas com mais preparo. “O maior erro é tratar o processo como algo simples, como se fosse só preencher um formulário e responder algumas perguntas”, alerta Diego Sales, advogado e sócio da Visa Finder, empresa especializada em imigração. Ele diz que o despreparo é o principal vilão das entrevistas no consulado.

Entre os fatores que mais pesam para uma recusa estão:

- Informações contraditórias no formulário DS-160;

- Falta de comprovação de vínculo com o Brasil;

- Renda incompatível com os planos de viagem;

- Documentação mal apresentada ou incompleta.

E o cenário pós-pandemia trouxe novos desafios: com a alta na procura, os agendamentos para entrevista consular seguem com prazos longos em várias cidades brasileiras. “Muitos clientes chegam desesperados, querendo o visto de última hora, mas é preciso planejamento. Cada perfil exige uma estratégia específica”, afirma Sales.

LEIA MAIS: Precisa renovar o visto dos EUA? Especialista tira dúvidas

A crescente busca por intercâmbios, trabalho remoto e até o desejo de deixar o país também influencia esse movimento. Para especialistas, trata-se de uma nova fase da chamada “fuga de cérebros”, com profissionais qualificados apostando em carreiras fora do Brasil.

Nesse contexto, o apoio de empresas especializadas tem feito a diferença. Escritórios como a Visa Finder oferecem desde a escolha do tipo de visto ideal até simulações da entrevista. “O visto de turismo é só uma porta. Existem categorias para estudantes, profissionais com ofertas de emprego e até investidores. O importante é alinhar o objetivo à documentação”, reforça Diego.

Com os olhos no exterior, o que era só um plano de férias virou parte de projetos maiores. E, se o processo é exigente, o segredo está em encará-lo com seriedade. Afinal, para muitos, o visto americano é mais do que um documento — é o primeiro o de um novo futuro.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;