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I contra José Auricchio Jr terá reuniões toda terça

Sob relatoria de Parra, próxima agenda definirá quais os primeiros documentos serão solicitados

Wilson Guardia
10/06/2025 | 22:33
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FOTO: Wilson Guardia/DGABC


A I (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apura o alto endividamento de São Caetano e as condutas istrativas adotadas pelo então prefeito José Auricchio (PSD) no último ano de sua gestão, em 2024, teve sua primeira reunião de trabalho nesta terça-feira (10) e definiu as funções de cada um dos três membros e as datas para os encontros semanais, que serão todas as terças-feiras, às 11h. A primeira agenda também avalizou informação antecipada pelo Diário, no domingo (8), de que Edison Parra (Podemos), assumiria a relatoria, César Oliva (PSD), a presidência, e Marcel Munhoz (Progressistas), como membro.

Na próxima semana, a agenda definirá o cronograma de atividades e quais os primeiros documentos serão solicitados para início das apurações.

“Essa I é uma resposta necessária diante do maior endividamento da história de São Caetano. Vamos apurar com isenção, seriedade e profundidade tudo o que levou o município a esse cenário caótico”, afirmou Parra.

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“Essa I não tem viés político, é técnica. Buscamos apurar situações que deixaram dívida e os restos a pagar para esta gestão”, disse Oliva.

O déficit consolidado herdado pela gestão do prefeito Tite Camla (PL) e de R$ 824.918.339,70. Outros R$ 300 milhões estão com pagamentos de contratos executados, porém em aberto.

Desde a aprovação no plenário da Câmara, no dia 3, a Comissão Parlamentar tem permeado as rodas políticas e gerado divergências de opinião.

A vice-prefeita, Regina Maura Zetone (PSD), aliada de Auricchio, em entrevista ao Política em Cena, do Diário, levantou suspeitas sobre os reais objetivos da I. “A decisão deles é de estranhar. Aprovaram os projetos, as operações de crédito e destinos. Nunca se sabe como vai acabar”, afirmou.

Oliva, que é líder do governo Tite, criticou a postura da vice. “Aproveito para pedir respeito ao Poder Legislativo. Tivemos manifestações de indignação, como da vice, Regina Maura, a qual tenho muito carinho e respeito, contudo há divisão de poderes e soberania. Não é porque fizemos base ao governo anterior que assinávamos cheques, empenhos e liquidações de notas fiscais de fornecedores”, disse.

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